A cidade não é apenas cenário: é corpo que pulsa, território que devolve. Cola lá na goma e vai jorrar e Esse amor na minha cara nascem do encontro com a rua como lugar de fricção, afeto e sobrevivência. São gestos que escancaram o cotidiano da mulher negra nas bordas do urbano, onde o cuidado, o desejo e a dor coexistem. A palavra — pintada, estampada, lançada — vira matéria de denúncia e de cura. A cidade é invocada como arquivo vivo, enquanto a performance se faz ritual de presença e de memória.
.
The city is not just a backdrop: it is a pulsating body, a territory that responds. Cola lá na goma e vai jorrar and Esse amor na minha cara arise from an encounter with the street as a site of friction, affection, and survival. These gestures expose the everyday realities of Black women on the urban margins, where care, desire, and pain coexist. Words — painted, printed, proclaimed — become matter for both protest and healing. The city is summoned as a living archive, and performance becomes a ritual of presence and remembrance.